e quando
a vida
fica revirada
tudo em desalinho
bagunça dentro e fora
caminho novo pra seguir
e velho pra largar
sem dó, nem piedade
sem olhar pra trás
o dente dói
mostrando
que a solidez
da vida
é mesmo dura
e o caminho
renovado
desponta com
ar de mudança
que dança
muda
na calada
da noite
no cálido
dia que
se derrama
como num cálice
aperta o calo ou
aperto que calo
a casa com suas
paredes descascadas
despidas de tantas tintas
mostra a cara dura
do concreto
do que surgiu no início
construção
reforma
outra casa
alada
me sinto
bem
acasalada
ainda não sei
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