segunda-feira, 25 de abril de 2011

meu jardim florido
desfez tudo
que andava
dolorido

flor
é
o posto
da dor

domingo, 24 de abril de 2011

que tudo
seja como
flor!

Afetos consumidos...com sumidos...

existência e vida
sobrevivência e lida
eu e o outro
a noite e o dia
o frio e o quente
o fogo e a água
polos opostos
equilibrio
distante?


no fundo
do ser
a resposta
yin completa...



afetos
consumidos
no vazio
da solidão
temida
como um
fato consumado


cremado


onde anda o lirismo?
não há romance mais no ar?
corpos famintos
se entregam pro tato
volátil
  que se dissolve
sem nada deixar
de semente:

um mente...




refúfio na solidão
porque amar
anda muito distante...



ou quem sabe
o aprendizado real
seja de fato
a entrega pra
liberdade do amor
incondicional?





porque nos escondemos do amor???










encontrar na solitude
a melhor atitude
desprender-se do
desejo de ser
lembrado
de esperar
com ânsia
e entristecer
quando a espera


quase que desespera


encontrar na alma
a calma em flor
perder o medo
do desamor

ou será
do amor?



tudo ao redor
parece cansado
neste mundo revirado
cada um com
seu vazio
e os encontros
na superfície...




encontros sem fusão
gerando confusão
o que podia se abrir
se fecha
e o foco
do que importa
de verdade
se dispersa




aqui dentro 
do meu ser
misto de afetos
desfeitos
projetos inacabados
amores em vãos
desejos suspensos
 que perdem a força
em instantes


busco alento
nas palavras
mas talvez
deva fazer o contrário
fundir-me no silêncio
e transformar-me
numa pluma!


poema no corpo
escrito pelo afago
do fogo
se apaga
se o fogo
tiver sido
de palha...



noticiários

notas trágicas
notas fúteis
desfilam nas
páginas iniciais
em quase todos
os jornais
mortes e vaidades
crimes sem castigos
mundo de pernas
pro ar
onde isto tudo
vai dar?

sábado, 23 de abril de 2011

quânticos

no núcleo
do eu
assim como
o átomo
há um campo
de infinitas
probabilidades











































além da pele

poema no corpo
escrito pelo afago
 do fogo
não se apaga

































































sexta-feira, 15 de abril de 2011

olhos mágicos

na noite
ou no dia

entre nós

há achados
e perdidos
dispensar a dor
colorir com amor

segunda-feira, 11 de abril de 2011

quanta delicadeza
há num
botão de rosa

inda mais
quando
é planta
que foi
morar na terra
através de nossas
mãos...

rosa
dentre
as flores
parece
ter algo
incontido
tamanha
maciez
da textura
de suas pétalas
e o frescor

de seu aroma


rosa
exala
amor
no ar
e no
olhar
no
 meio
da

noite
inteira

mente
que clareia
e alma
incendeia
não temo
a solidão
ela é
mote
da minha
inteireza
bem dita
fala
que ala
o dito
pelo não
dito
bendita
ação



meditação
nu

ser
adentro
a noite
que me
adentra
aqui
agora
sim


como
um sino

singelo
que se toca
pelo vento




aqui
agora
paz
como sono
felino
que se entrega
e se desperta
com a mesma
prontidão



aqui
agora
cais
em meio
ao caos
que perturba
e reestrutura
o mundo




aqui
agora
luz

que
seduz
meu ser
na busca
da comunhão
com a totalidade
da vida
que É...
sono que
cede lugar
pra ligar
o que
havia
se rompido
no elo
da ilusão









alma calma
mente límpida
solitude
que nutre
compreensão
da condição



o sentido
contido
no sem
tido
alma clara
em noite
escura

escuta
a fala

rara

da vida
que pulsa

impulsiona
a luz
expulsa
a ilusão
do que
não foi
porque não
era parte
do plano
vital
do real

sexta-feira, 8 de abril de 2011

trocadilho em Kundera...

ah, quem dera...


a yin sustentável leveza do ser...

uma porta

aporta
 um porto

borago

borago

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