segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

que tao

que é tão

pré tensão da lua cheia de claridade


sem sono
sem fome
não durmo
devoro-me

e a vida
ávida
que me
habita
con
some
 a dor
dando
amor
flor
e olor




os nomes de Rosa ou as rosas nos nomes



as mulheres que têm por nome rosa
só podem ser filhas de poetas...

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

de
mala
em
mala
me
alo
e
embalada
pelo
vento
me
levo
leve

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

solo
em
cantos
encantados
ando
onda

sábado, 8 de dezembro de 2012


dos presentes tantos
da vida no presente
ganhei até
sândalo em pó...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

fluxo
me
leve
sempre
onde
for


onda

flor



amor
tudo
tão
tao



que
tal?
de vento
em popa
em pipa

pipoco
pela
vida

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

o que parecia errado
era o certo pelo avesso...

sábado, 13 de outubro de 2012

porta adentro
porta afora


raio que parta

bem perto
o parto
do partir
repartir


estrelas
que sorriem
na florida
noite
primaveril


calor
e frio
num
casamento




do avesso

ave
sem

gesso

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

um respiro

tudo em suspenso

dispenso o pensar

tento ouvir o compasso

ritmado do peito

que sempre sabe

tudo a respeito




segunda-feira, 24 de setembro de 2012


mantenha a
com postura
na coluna
no peito
na vida

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

deixar ao acaso
ou ao ocaso?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012


quero nunca morrer de pressa
nem viver depressa

 nem de pressão

depressão


quero viver a pressa dos amores urgentes,dos encontros nobres...da busca da alma clara com raios de sol e relâmpagos, lâmpejos dos arpejos em si maior estendido no sol




sábado, 18 de agosto de 2012


o amor
pode
ser
demonstrado
mostrado
vivido
de
versos
e de
diversas
formas
diferentes
divertidas
ou nunca
antes
sentidas...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

no meio de tanta pressa e ruido
o silêncio de dentro cada vez mais urgente
senão, a gente se perde da gente...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


vi um ipê amarelo
que de tão florindo
parecia sorrindo...


e seu sorriso não era amarelo

terça-feira, 7 de agosto de 2012

yin
certos
caminhos

com
fusos
horários
fundidos

compasso
veloz


há dentro
em mim
o encontro
a saída

a chegada


segunda-feira, 6 de agosto de 2012


vai vai vai
vaidade
vai idade
vai e dá
o melhor de
si

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


sem ter dó da dor
ser a nota dó
e tocar a vida
com ardor

domingo, 22 de julho de 2012



sexta-feira, 13 de julho de 2012

corda lá
arrebentou
e a corda
vocal
está
calada
em si

terça-feira, 10 de julho de 2012


muda a dança
e a mudança
alcança
Como ciclista urbana já há alguns anos, cada vez mais penso na escolha acertada que fiz por este meio de transporte e de viver...com o tempo cada vez mais disparado dos relógios que giram em torno do "tempo é dinheiro", na bicicleta, que simbolicamente também representa meus pés, a forma de me conduzir pelos caminhos que percorro, pedalando e movimentando meu corpo e todo sentir, pois a bicicleta exige a presença do corpo vital , inteiro...desperto! muito diferente de estar encapsulado dentro de um carro ( gosto de andar de carro tbem, mas prefiro apenas pra trajetos longos , em momentos necessários e de ser passageira ...) e escolhi não o ter, acho que ja existem carros demais em todos os lugares e não tenho tanto tempo pra correr tanto atrás de tanto dinheiro pra pagar tantas despesas que ele tanto traz...com a bicicleta, além de estar mais perto do que me cerca, vejo detalhes que jamais consigo num carro, moto ou ônibus...acho todos os meios de transporte importantes e singulares e tenho respeito por todos, mas meu amor é dedicado apenas à bicicleta...por que além de circular os passos enquanto pedalo, o tempo, o vento, o calor ou o frio, está tudo na minha cara, na minha pele...acho sinceramente que os trabalhadores que conseguem se conduzir aos seus trabalhos pedalando, chegam dispostos, atentos, aquecidos, com o sangue pulsando corajoso...pedalar é alar os pés!!!!!

corpo bem suado soa quase como corpo bem soado...até abençoado...

sábado, 7 de julho de 2012

quero me diplomar
na faculdade
de diplomacia
quem é diplomado em diplomacia
tem a voz e ação macias...

terça-feira, 3 de julho de 2012



e aí
a gente
conversa
ou sem
verso
e vice?

vice-versa
parece agora que
quando bem-te-vi
previ
um realejo
um ensejo

um desejo
de festa
alegre
de amor
pronto que chega
de repente
como num compasso
de mágica
num passe

agora
sem amora
sem amor
de com par trilhar
os caminhos
verdes
montanhosos
e ensolarados
que fazem
o que é amor
flores ser

segunda-feira, 2 de julho de 2012

e na casa
de pernas
pro ar
objetos
diversos
sem versos
espalhados
pelo chão
sujo
da parede
em conserto




porque tamanha
lentidão?
inércia
quase lesma


a esmo
fito horas
a fio
o cheio
pleno
de nada
na bagunça
da casa
que se vira
de pernas
pro ar...




ânima
e ânimo
se alando
alastrando
hasteando
os  braços
bandeiras
querendo
arvorecer
com o alvorecer


do alvo
no peito
do ser
todo




domingo, 1 de julho de 2012

prefiro
perfuro
pressinto
minhas
yin
certezas 
tontas 
de
tantas
voltas
com fio
condutor
confio
na trama 
tecida naturalmente
pela vida...

sábado, 30 de junho de 2012


e quando
a vida
fica revirada
tudo em desalinho
bagunça dentro e fora

caminho novo pra seguir
e velho pra largar
sem dó, nem piedade
sem olhar pra trás


o dente dói
mostrando
que a solidez
da vida
é mesmo dura


e o caminho
renovado
desponta com
ar de mudança
que dança

muda
na calada
da noite
no cálido
dia que
se derrama
como num cálice



aperta o calo ou
aperto que calo


a casa com suas
paredes descascadas
despidas de tantas tintas
mostra a cara dura
do concreto
do que surgiu no início




construção
reforma
outra casa

alada
me sinto
bem


acasalada
ainda não sei




sexta-feira, 29 de junho de 2012

diz
com
verso

quarta-feira, 27 de junho de 2012

tudo em suspenso
e penso
que ainda assim
o impulso de expansão
pulsa no coração

sexta-feira, 22 de junho de 2012

precipitação

ação de
precipício
 no início


desperdício
pela pressa


domingo, 17 de junho de 2012


com fusão
sem confusão

ser
muda

mudo
ser

muda
de flor
de erva
que cura


mudo
 rancor
em
ramo
onde for


muda
dança
dança
mudra

mudança
que embala
embole
engole

devora
assusta
encanta
de
espanto



presente
eterno
porvir




por vir
sóis
que somos
nós
entrelaçados
envoltos na
entrega
com fiança
tecida
a fios



de raios
de céus
dourados
cintilantes
brancos
claros
translúcidos


ouro em pó
que se espalha
reluzindo
pontos luminosos
de amar
elos



agora
com
gosto
de amora


quarta-feira, 13 de junho de 2012

um
gato
e ou
uma gata
de veludo
preto
protege
do frio
escuro
da noite
sem
par
ceria


yin
par
seria



par


pa


ar


ímpar


imparcial


in
 par
   espacial


especial





espécie rara

amor felino
cristalino

aninhado e alado



a casa
ao lado
e solto




acaso
ocaso


um caso
descaso




desperto
de perto

nu
e coberto
de nuvens



de relva
de seiva
de estrelas
e acorde
de sol maior


























terça-feira, 5 de junho de 2012

sino dos ventos
badalando
o tempo natural
no meu quintal

sexta-feira, 25 de maio de 2012

que
par
seria?
decida
na
subida

terça-feira, 22 de maio de 2012

lentidão que se espanta com o corre da vida
que nem sempre se encanta
com a beleza lenta que passa ao redor...
arrumar a casa
pra aprumar a asa



sexta-feira, 20 de abril de 2012

abram alas


as malas
vão passar
e alar
ainda se ouve
o canto de
um galo
em algum
canto da 
cidade dormente

decantar

de cantar
o canto

*-*

amordegatoémuitobom


*-*

quinta-feira, 19 de abril de 2012

com
pulsão

quarta-feira, 18 de abril de 2012

sem caqui, nem amora




do
quintal
ensolarado
ouve-se
o
canto
alado
de
algum
galo
ao
lado
e
um
côro
canino
de
algum
faminto
aflito

terça-feira, 17 de abril de 2012

gatos
enveludando-se
para
receber
o inverno

segunda-feira, 16 de abril de 2012

despir
nu
sol
nas
águas
cristalinas
jorradas
das
pedras
ancestrais

rochas anciãs
águas de mananciais
guardiãs zelosas
do templo natural


cachoeira
lavando-nus
levando-nos
a sermos
tais quais
lavandas
enlevadas
pelo vento
ao seu
diz pôr-
do- sol

sábado, 14 de abril de 2012

os gatos

são
graciosos
ociosos
e
gratos

quarta-feira, 11 de abril de 2012

sincronias

são
os
sins
dos
tempos

quinta-feira, 5 de abril de 2012

sinto a alma
voando
e o corpo
em descompasso


com
passos
fracos

buscando
o apoio
 ser
bastão
em pé


bastar
abastecer
abastar-se



braços
sem
abraços


na bolsa
várias novas
chaves
aos cuidados
de gatos
plantas
cachorro



tempo
pra
espairecer
sentimento

deixar
clarear
as
peripécias
do coração

sem pressa
loucas
curas
se
processam


e não
cesso
de querer
amar alguém

como
um espelho
cristalino



que reflete
um
rio de
águas
claras



segunda-feira, 2 de abril de 2012

de que matéria é
feito o que a gente
sente de anseio
as vezes


um gostar
repentino
um faro fino
um jeito felino
de ser
de chegar
de sumir
de voltar


matéria
das
artérias
é o que vai
no peito
agora


um desejo
sem feitio
de saber
que
amor
pode haver
no que temos
a ver
em como um


e a distância
parece
aumentar esta
ânsia
de dizer
o que nem sei


mais sinto

do que penso

e dispenso

todo

pesar

todo

peso


quero só colorir
essa amizade



e florir


e sorrir


e partitura ser...
















sexta-feira, 30 de março de 2012

não dá pra
procurar
fora
o que
está
dentro



quinta-feira, 29 de março de 2012

desencanto
desengano

desencano

domingo, 25 de março de 2012

amora
na noite
cálida
calada
de
si

caqui
daqui
fruta
amadurecida
no pé
no sol



unitário
em si mesmo
cada um
cabendo
em sua própria
completude
necessária
pro salto
do vôo livre



e o amor
vai preenchendo
os poros
os pares
andares
lugares


música
pairando
bailando
comida
de encantar

suavidade
na chegada


quarta-feira, 14 de março de 2012

SEM
POESIA
A VIDA
NEM
SERIA

terça-feira, 13 de março de 2012

de clara ação

um coração
sai em busca
de um amor

e encontra
outro
coração
ocupado

o culpado
pode ser
o medo


cansado
declara
então
em alto
e bom
som:


QUERO
UM
AMOR
POR
INTEIRO
LIVRE
CLARO
E COLORIDO

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

noite e
dia
amante

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

a cor dada
na noite

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

minha casa
e asa
reviradas

tudo
espelhado
espalhado
pelo chão
e sobre
o colchão


lua clara
escancarada
dando vazão
ao céu
da boca


no coração
a vontade
de colorir
uma amizade
com as cores
da natureza viva

ar rumo ação

arrumação
a rumação

dando rumo
a ação

tarde de
calor
com gosto
de goiaba
e água doce
pra lavar
a alma


fluir com
a água
sorrir
e seguir
com beija-flor



cachoeira
que sempre
tem guardiã
irmã árvore
grandiosa



caminho de
sombras
pra acalentar
do calor
explícito
do abuso
de poder
do homem


com tato
a natureza
 e sua pele
me reveste
por dentro
e fora





"gracias a la vida que me ha dado tanto..."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Vênus

nos

nus

domingo, 15 de janeiro de 2012

passada
 a chuva
de verão

bem-te-vis
louvam
a tarde
translúcida
e úmida


decida
na
descida

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

palavras
que lavram
a terra
do dia
chovido
o dia 
quase
findo

como
uma
fenda

pra
noite

pro
fundo

diário de borda

abordagem do hoje
pra tentar bordar
 o que  finda
no dia mesclado
de inércia
e lentidão

quase caos
o inteiro
cais
abriga
e obriga
o eu a
encontrar-se
com seu todo

feio
escuro
lindo
luminoso
cinzento
colorido


cuidar da
companheira felina
pra que nos cure
de tudo
que coça
a coceira
do amor
que não
se dá
por medo
de  mudar
um esquema
padrão antigo
de ter o ter
antes do ser
é só tecer o ser
bordar
a bordo
do dia
mesmo a revelia
mesmo na solitude
mudar de atitude
começa por dentro
e aos poucos
vai desabrochando
como botão de flor
quando nem se espera
se abre


ausências necessárias
pra completar a presença


pai que não vejo
mais e me
enlaça com
seu amor
indelével


casa em
processo
de
asa
ja que comprei
uma bicicleta
não caso
a não ser
que seja
um caso
grave
de amor
explícito






misto de emoções
pensamentos
pesares
e alegrias
compõem
o dia
a sexta
feira 13
dos gatos
pretos
que me clareiam
me ensinam
a amar
no olhar





palavras
quase aleatórias
pra relatar
o dia
que se funde
com a noite
bem-te-vis
cantarolando
céu nublado
transmutando
a luz
no aqui
agora
sem caqui
nem amora











terça-feira, 10 de janeiro de 2012

papai

não é porque
você se foi
que agora
fico te
beatificando não


você
de verdade
só deixou
exemplos
de bondade
 ternura e
integridade


foram
poucos
os abraços
mas sempre
me senti
envolvida
por seu
amor
protetor



onde você
estiver agora
quero
que meu sentimento
alcance
seu coração
na forma
de uma luz
azulada
e rosa
como
a rosa
do meu jardim
que você
escolheu
pra me
presentear
porque
era
rara



quero
trilhar
seu caminho
de simplicidade
sempre
e deixar
a música
ser a
companheira
e a natureza
a medicina
sagrada

papai

vontade que
me dá
de saber
como é
ai onde
você mora
agora

ainda choro
quando penso
forte em você
sobretudo
nos dias
que antecedem
minha tenda
de recolhimento



as vezes estranho
te sentir tão
próximo
do jeito
inexplicável
que ainda
as vezes
tento
que alguém
entenda
e logo
lembro
que você
não esta
viajando
por aqui mais



quero
que você
venha me
visitar
mais vezes
no mundo
dos sonhos
com sua calma
e leveza



não lamento
sua partida
entendo
que tudo
na vida
se finda
ou se funde
com a morte
mas a saudade
que ao mesmo
tempo parece
alimentar
o amor
é também
meio vilã...


tudo tão
confuso
fica as vezes


mas não
se importe
tudo se
transmuta
e só
sei te
agradecer
por ter sido
um pai
tão honrado





te amo pra sempre!
quem idealiza
muito os
encantos
colhe
espantos
e fica
decepcionado


melhor
é construir
amores
simples
esculpidos
pela
sinceridade
do ser
agir
e pensar
prá
não correr
o risco
de anular
aquela
pessoa
que um
dia
fez
nosso
olhar brilhar
de emoção
e deslumbramento



que sejam
desfeitos
todos
idealismos
dos amores
sejam
os de amigo
ou de amantes
pra que
cada um
seja o que é
com ou sem
suas
más caras...














entre o
sono
e a vigília
a lua
clara
e cheia
esvaziando
a mente
dando lugar
a tranquilidade
e aos
sentimentos
claros
mesmo
quando
um possível
conflito
parece
querer
desfazer
um encanto
que de tão
idealizado
virou
espanto


nas noites
de verão
o sono
se esvai
dá vontade
de respirar
o ar fresco
que de dia
inexiste e
só na noite
se apresenta

lua cheia
clareou
meu quarto
com todo
seu explendor
me chamou
pra ir pra fora
descortinar
a visão


o ar
noturno
enluarado
expande
e acalma
mesmo
trazendo
a insônia
ou a simples
vontade
de vigiar a
noite
pra ser
silente
fresca
e clara



e os
gatos
pretos
companhias
que me
enlaçam
despertos
me chamam
pra verem
a cor
dada
na noite




segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

a
 lua
 cheia
que
clareia
 a
noite
também
me
ilumina



ajuda
a
 ver
com
mais
clareza
 minha
rudeza
e
também
sutileza


lua
cheia
que
esvazia
a
sombra
e
enche
de
luz


sábado, 7 de janeiro de 2012

lesmas nas noites
deslizam
 lentamente
se fartando
da comida
felina
e se vão...
deixando seu
rastro cilntilante
antes que
o dia
clareie

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

plantas e flores
manifestam
que a vida
segue seu curso
harmonioso
é só estar
atento e cuidadoso

uma flor
inesperada
se abriu
pela primeira vez
em meu jardim
após muito
tempo

é destas sutilezas
e delicadezas
que sei
que viver
vale a pena
as palavras
voam
e vêm
para
clarear
e dar
voz
a noite
quente
e silente
do verão

e nem
todos
ouvirão
porque
é necessário
ter ouvido
cálido
e coração
calado



2012

o ano
so é novo
se por
dentro
da gente
algo
se renova
pois que
o tempo
que  passa
nos relógios
e calendários
segue seu ritmo
cronológico
de sempre
e só muda
o que
dança


rupturas
são
solturas
podem ser
abruptas
e brutas
com a
força
de tudo
que não
condiz
com a
essência
da alma
clara


borago

borago

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