quarta-feira, 9 de novembro de 2011

malas
aladas



num dia
pleno
e claro
de primavera
quero
encontrar
um amor


por amor

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

na tela
do pc
projeto
palavras
que
me injetam
degetam
protegem

deleto
as que
não
me deleitam
deliram
e não
me dão lírios


diante
da tela
inerte
ela
e eu

pra que
tamanha
exposição
descrição
dos momentos
que passam


na casa
cais
um caos
por detrás
por todos
os lados
por dentro
e por fora
e não
sinto vontade
de ir embora


desembolar
o meio de
campo
fazer a roda
girar






quinta-feira, 3 de novembro de 2011

a volta
da fome
da vontade
de comer
me auto-nutrir
deixar ir
o que não
era pra ser


harmonizar
a casa
limpar cada
canto
organizar
a vida
os afetos
as flores
tirar
o manto
pesado
da solidão
e abrir o
portal do
coração
pra viver
um
caso
alado
de
amizade
colorida
de amor
quando
vôo
para
montanhas
sinto
a viagem
antes de ir


o espirito
da montanha
me acompanha
sua força
recolhe
clareia
floresce




te aguardo
no
ventre
sonho
de amor
de um
dia de
primavera
descrever
a vida
o tempo
que
me
percorre
cada vez
mais veloz
registros
de instantes
de descobrimentos
importantes
do meu eu
almado
alado



palavras
que me
levam
e trazem
pra mais
dentro
do coração


parada
cardíaca
respiratória


pausa
pra
grande
inspiração
e exalar
com
expansão




desejo
claro
de amor
que chega
manso
terno
caloroso
e colorido



par
seria
impar
eu quero
dos
céus
este
presente
remoto

completude

fada
fadada
a ser
foda

ou fado...


um carro
arranhado
pelo arame
da cerca
caida


minha
 cara
caída
de
 vergonha
pelo
 descuido



dirigir
digerir
didjeridu



escrita
apertada
em teclas
mãos semi
inativas
maquínicas
más
mímicas



gato
que
em
tantos
atos
vira
companheiro
ativo
fiel
escudeiro




companhia
felina
que
felicidade
incita



alterados
os climas
os pólos
dos imãs
das rimas
irmãs
que não
mais riem
nem sorriem
entre si




desfeitos
todos
tormentos
todos
remendos
e refeitas
toda
calmaria
e toda
ventania



palavras
desconexas
do
fluxo
de
pensamentos




aqui
agora
ja outro
instante




quarta-feira, 2 de novembro de 2011


hoje calço seus chinelos,
os que comprou ano passado
pra ir pra praia
se despedir do mar...


quero sentir
a firmeza dos seus
passos nos meus pés
e quando chegar a
hora de partir
pro vôo
eterno
seja também
capaz
de só
ter deixado
rastros
de paz...



você só jaz aqui
pra gente que
segue neste nivel
de vida
o choro que
ainda me inunda
é só
pra liberar
a saudade
corporal
pois trago seu sorriso
na alma
e toda fé
no espirito

borago

borago

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