sábado, 30 de junho de 2012


e quando
a vida
fica revirada
tudo em desalinho
bagunça dentro e fora

caminho novo pra seguir
e velho pra largar
sem dó, nem piedade
sem olhar pra trás


o dente dói
mostrando
que a solidez
da vida
é mesmo dura


e o caminho
renovado
desponta com
ar de mudança
que dança

muda
na calada
da noite
no cálido
dia que
se derrama
como num cálice



aperta o calo ou
aperto que calo


a casa com suas
paredes descascadas
despidas de tantas tintas
mostra a cara dura
do concreto
do que surgiu no início




construção
reforma
outra casa

alada
me sinto
bem


acasalada
ainda não sei




sexta-feira, 29 de junho de 2012

diz
com
verso

quarta-feira, 27 de junho de 2012

tudo em suspenso
e penso
que ainda assim
o impulso de expansão
pulsa no coração

sexta-feira, 22 de junho de 2012

precipitação

ação de
precipício
 no início


desperdício
pela pressa


domingo, 17 de junho de 2012


com fusão
sem confusão

ser
muda

mudo
ser

muda
de flor
de erva
que cura


mudo
 rancor
em
ramo
onde for


muda
dança
dança
mudra

mudança
que embala
embole
engole

devora
assusta
encanta
de
espanto



presente
eterno
porvir




por vir
sóis
que somos
nós
entrelaçados
envoltos na
entrega
com fiança
tecida
a fios



de raios
de céus
dourados
cintilantes
brancos
claros
translúcidos


ouro em pó
que se espalha
reluzindo
pontos luminosos
de amar
elos



agora
com
gosto
de amora


quarta-feira, 13 de junho de 2012

um
gato
e ou
uma gata
de veludo
preto
protege
do frio
escuro
da noite
sem
par
ceria


yin
par
seria



par


pa


ar


ímpar


imparcial


in
 par
   espacial


especial





espécie rara

amor felino
cristalino

aninhado e alado



a casa
ao lado
e solto




acaso
ocaso


um caso
descaso




desperto
de perto

nu
e coberto
de nuvens



de relva
de seiva
de estrelas
e acorde
de sol maior


























terça-feira, 5 de junho de 2012

sino dos ventos
badalando
o tempo natural
no meu quintal

borago

borago

Seguidores

Arquivo do blog