quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

suave
sou ave
(ou quase!)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

par ou impar

quem

 é ímpar

não é
  par?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

coração
pronto
pra
expandir
o amor
através
do canto

sincronia
na sintonia


par
seria...
o que será?

ex pressar

tirando
 a pressa
tudo
recomeça
com
a calma
da alma
alada
que sorve
o gole
de água
degusta
a palavra
cantada
cerra os
olhos
ao som
da doce
canção
da voz
que ressoa
da pessoa
que canta
e trabalha
fábula viva
e inteira
sendo
formiga e cigarra
fresca manhã
vento que
traz...
                                    


e leva o
que não
era
o que
não quis
o que
não
abriu
nem sorriu
pro amor
em flor



vento
lento
traz
o que é
o que quis
o que se
abriu
e sorriu
pro amor
em flor
em cor
e aroma
amor
quando
não
abre
em flor


cai
no
rio
do
esquecimento


palavras
não ditas
nem
malditas
nem
benditas
viram
silêncio
e vácuo


desassossego
saindo
lento
deixando
a calma
do vazio
pleno
preencher


e a flor
do amor
em outro
solo
acompanhado
amadurecer

domingo, 5 de dezembro de 2010

 canto

  acalanto
manto


mantra
de
amor
e
unidade
na
junção
de
polaridades


 

por
todo
o
canto

cantos
santos

outros
não

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

hai-kaizinho

não escrevo
 hai-kai


as vezes
um hai-kaizinho


que
é
sempre
um
ai!
     cai
            sozinho!
nestes dias de
espera vã
descubro
poetas
irmanados
pela mesma
ânsia
de entender
 e aceitar
as coisas
de amor
que se vão


ou não são...


por isto
posto aqui
poemas que
gostaria de
ter escrito

mas é um alento
saber  que o que sinto

é humano e universal
 


gratidão a Carlos Drumond e Mário Quintana

A UM AUSENTE

  Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora. Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair. Antecipaste a hora. Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas. Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada? Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança. Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste. Carlos Drummond de Andrade

Canção de vidro


E nada vibrou…
não se ouviu nada…
Nada…

Mas o cristal nunca mais deu o mesmo som.

Cala, amigo…
cuidado amiga…
uma palavra só
pode tudo perder para sempre…

E é tão puro o silêncio agora !

Mário Quintana

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

                                              olhar alado
                                              vê do alto 

                                              penetra
                                             no
                                              profundo
                                             alheio
                                             espectro
                                             de cores
                                            em arco
                                             na íris
                                           

                                                                                      projeções de
                                                                                   todas as sombras
                                                                                     

borago

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