domingo, 1 de novembro de 2015

yin versos

sina
ou
sino
poeta
coleta
poeiras
do chão
e de estrelas
vai lá fora
só prá ver o céu
se encanta
espantado
que ainda
 brilhe
que a lua
resplandeça
embora
o mundo
tão conturbado
e doente
siga em frente



sina de
manter sempre
a atenção plena
no que vale a pena
indo do
 vale
 a pluma
até conquistar
o poema


sino
dos ventos
que anunciam
alvissareiras
notícias

noite clara
calada
vida
de dentro
se reorganizando
encontrando
o eixo
que nem um seixo
que mostre
e firme a
rota
rocha

extrair
toda
a seiva
do amor
que não
se abriu
em flor
na primavera

doá-la a terra
que vai
saber
transformar
em amor
que alimenta
e encanta


outubro
ou tubo
ombros
curvados
turvados

outubro
ou cubro
com cobre
com ouro
com chorume


choro meu
que vai virar
canção
um dia
quando
o sol chegar
devagarzinho
e adentrar pela
janela
e cobrir meu corpo
de luz

fio da meada
perdido
no meio
do nada

e agora
como caqui
como amora
acho que vôo me
embora






Nenhum comentário:

Postar um comentário

borago

borago

Seguidores

Arquivo do blog