domingo, 29 de agosto de 2010

mortes causadas
por águas que
não cessam

natureza
que purifica
de forma drástica
em sintonia
com a destruição
causada
por essa
civilização

sol queimando
pra transmutar
tanta
secura de amor

mares estremecendo
pra parir
o estupro
petroleiro

tantos seres
se acabando
no crack
como se a vida
fosse mesmo um estralo
vazio no vácuo
no álcool
como se a vida
fosse volátil


sexualidade
sem conexão
com o sagrado

humanidade
que desonra
o próprio corpo

descuida de si
da terra
do ar
de tudo que é
vida pura


como pretende
continuar
a vida no planeta
onde a escassez
começa a despontar?


é preciso luz
ações altruístas
ja não é mais tempo
de orgulhos feridos
egos ofendidos
diante de tanto
clamor


vivemos em meio
a transiçãO
onde o velho
modelo precisa
ruir
pra deixar o novo
o poder feminino
transcender
tanta
escuridão

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